Todos nós concordamos que a felicidade é o expoente máximo da nossa existência, talvez por isso seja sempre tão desejada e nos pareça pouco provável de ser alcançada. A verdade é que nem sempre se consegue dizer com 100% de certeza "eu estou bem", "eu sou feliz", mas a questão é: porquê?
Há a falsa ideia de que é necessário atingir a felicidade plena para se estar "bem" e "feliz", contudo, podemos estar e ser tudo isto sem estar nesse patamar. Podemos, então, questionar-nos:
Como podemos querer a felicidade máxima se não sabemos o que tal significa?
Como sabemos que não podemos ser ainda mais felizes para além da mesma?
Como percebemos que já a atingimos?
Eventualmente estamos a viver todo este conceito à volta da felicidade de uma forma que não nos traz a felicidade "merecida e justa", a TAL felicidade plena. Irónico, certo? Afinal o que andamos nós a fazer de errado?
A resposta esteja, talvez, na falta de trabalho interior para aceitar tudo o que chega até nós e tudo o que temos. Talvez esteja na pouca disponibilidade para nos permitirmos a momentos de reflexão e instrospeção. Talvez esteja naquela característica que nos define e que nos faz lidar tão mal com o silêncio e com o tempo connosco - só com a nossa presença -, que nos bloqueia à descoberta do que somos, do quanto temos o suficiente para sermos felizes, mas também de sonhar.
A resposta esteja, talvez, na falta de trabalho interior para aceitar tudo o que chega até nós e tudo o que temos. Talvez esteja na pouca disponibilidade para nos permitirmos a momentos de reflexão e instrospeção. Talvez esteja naquela característica que nos define e que nos faz lidar tão mal com o silêncio e com o tempo connosco - só com a nossa presença -, que nos bloqueia à descoberta do que somos, do quanto temos o suficiente para sermos felizes, mas também de sonhar.
Como podemos construir sonhos se não refletimos sobre eles?
Como podemos ter sonhos se não sabemos o que nos faz feliz no momento presente?
Se não valorizamos o tanto que já podemos ter?
É-nos difícil, enquanto seres-humanos, deixarmos de lado aquela característica inata de nunca estarmos satisfeitos com a nossa vida e com o que possuímos. Por tudo isto, pode parecer que é errado pensar e sonhar com mais, pode parecer que temos de nos contentar só com o que temos mas, se nos permitirmos a um momento de reflexão, percebemos que perdemos muito mais tempo a ansiar por algo do que a viver o que já alcançámos. Perdemos, sistematicamente, tempo a querer tudo quando por vezes não precisamos de muito mais do que já temos. Perdemos momentos, pessoas e, acima de tudo, a felicidade que nunca percebemos que já estava connosco.
Mesmo assim, não precisamos de deixar de sonhar, pois sonhar é algo tão fundamental como viver. Precisamos, sim, de viver mais no presente. E vamos perceber o quão maravilhoso é viver assim, o quão maravilhoso é sentir que o nosso coração está repleto de amor e sorrisos e que a nossa mente está mais tranquila que nunca.
Quando vivemos para ser felizes no presente, a coisa mais certa é que a nossa vida tome o rumo mais bonito que lhe está destinado e, acreditem, não há melhor sentimento do que trazer paz no coração e tranquilidade na mente.
Já conseguimos perceber o que é a felicidade? É isto mesmo!
Beijinhos ❤,
Sorrir e Sonhar por Mais*