Há dias –
mais precisamente no dia 16 de Janeiro - peguei no meu marido, cheio de sono e
sem vontade de sair de casa, e levei-o até ao Altice Arena (Mas será que todos os anos
este local de espetáculos irá mudar de nome? É que uma pessoa até tem que ir
procurar ao Google o nome atual para conseguir escrever este post sem errar!). Estava a decorrer um espetáculo de Stand Up Comedy com vários humoristas
conhecidos (alguns sim, outros nem tanto - pelo menos para mim) cujo
objetivo era uma causa solidária: ajudar a Fundação do Gil.
Pois bem, quando ouvi a publicidade na RFM a este evento (haviam anunciado o preço dos bilhetes a partir de 5€), pensei logo "bilhetes a 5€ euros?! Super baratos!! Ajudo as crianças da Fundação do Gil e ainda passo um bom bocado a rir? A-D-O-R-O a ideia!".
Peguei no telemóvel, partilhei a informação em grupos do WhatsApp e sabem quantas pessoas consegui reunir para vir comigo? Z-E-R-O! Sim, eu entendo todas as vossas desculpas fiadas: "é dia de semana não dá jeito", "vai acabar tarde e no outro dia entro cedo no trabalho", "tenho que ficar com os miúdos porque os meus pais não podem”, "não consegui trocar o turno" (esta última não é desculpa fiada, mas sim um dos dramas de ser enfermeiro - ou qualquer outra profissão que se trabalhe por turnos e que se tenha colegas super prestáveis (ou não) a ajudar-te e a trocar turnos contigo). Mas não me querendo dispersar, chego sim à conclusão que ou as pessoas não gostam de se rir, ou não gostam de ajudar, ou não têm 5€, ou eu não tenho amigos e eles simplesmente não quiseram a minha companhia.
Pois bem mas tenho marido e esse não se conseguiu livrar de me acompanhar. Comprei os bilhetes sem ele saber, apenas o informei no dia anterior e saiu de casa contrariado pois havia tido um longo dia de trabalho e preferia ter ido dormir (Eu avisei que este ano seria mais além do trabalho e planos caseiros!)
Por ser mais uma vez "desvairada da cabeça" chegámos meia-hora atrasados (jurava que o espetáculo começava às 21:30h!). Lá conseguimos encontrar lugar, a meio decidimos trocar para outro em que o som fosse melhor - falo por mim -, mas para quem estava no balcão 2, houve algumas partes impossíveis de perceber (talvez por culpa dos senhores humoristas que tinham um tom de voz menos audível ou uma dicção menos percetível). Mas ok, paguei 5€ pelo bilhete, está fantástico!
Estava o Nilton a atuar, ainda consegui ouvi-lo a divagar acerca do ressonar da sua família (Oh Nilton podes repetir os teus 8 minutos, sff? É que eras mesmo aquele que eu queria ter visto!). E lá fluiu a restante noite.
Graças ao Rui Xará tomei nota de mais um nome carinhoso e lamechas para chamar ao meu querido marido quando sair de casa sem fazer a cama, ou deixar a loiça por lavar - pode ser aplicado em qualquer outra oportuna discussão familiar - "meu pandinha" (é um animal fofinho mas não deixa de ser um urso!!!).
Graças ao Hugo Sousa fiquei muitíssimo mais esclarecida sobre a produção musical do kuduro e autoria das músicas - mais especificamente a música dos Buraka Som Sistema -, nem eles sabem o que escrevem mas conseguem ter um sucesso do caraças! Alguma coisa o público conseguirá apreciar. Isso é lá com eles.
Pois bem, quando ouvi a publicidade na RFM a este evento (haviam anunciado o preço dos bilhetes a partir de 5€), pensei logo "bilhetes a 5€ euros?! Super baratos!! Ajudo as crianças da Fundação do Gil e ainda passo um bom bocado a rir? A-D-O-R-O a ideia!".
Peguei no telemóvel, partilhei a informação em grupos do WhatsApp e sabem quantas pessoas consegui reunir para vir comigo? Z-E-R-O! Sim, eu entendo todas as vossas desculpas fiadas: "é dia de semana não dá jeito", "vai acabar tarde e no outro dia entro cedo no trabalho", "tenho que ficar com os miúdos porque os meus pais não podem”, "não consegui trocar o turno" (esta última não é desculpa fiada, mas sim um dos dramas de ser enfermeiro - ou qualquer outra profissão que se trabalhe por turnos e que se tenha colegas super prestáveis (ou não) a ajudar-te e a trocar turnos contigo). Mas não me querendo dispersar, chego sim à conclusão que ou as pessoas não gostam de se rir, ou não gostam de ajudar, ou não têm 5€, ou eu não tenho amigos e eles simplesmente não quiseram a minha companhia.
Pois bem mas tenho marido e esse não se conseguiu livrar de me acompanhar. Comprei os bilhetes sem ele saber, apenas o informei no dia anterior e saiu de casa contrariado pois havia tido um longo dia de trabalho e preferia ter ido dormir (Eu avisei que este ano seria mais além do trabalho e planos caseiros!)
Por ser mais uma vez "desvairada da cabeça" chegámos meia-hora atrasados (jurava que o espetáculo começava às 21:30h!). Lá conseguimos encontrar lugar, a meio decidimos trocar para outro em que o som fosse melhor - falo por mim -, mas para quem estava no balcão 2, houve algumas partes impossíveis de perceber (talvez por culpa dos senhores humoristas que tinham um tom de voz menos audível ou uma dicção menos percetível). Mas ok, paguei 5€ pelo bilhete, está fantástico!
Estava o Nilton a atuar, ainda consegui ouvi-lo a divagar acerca do ressonar da sua família (Oh Nilton podes repetir os teus 8 minutos, sff? É que eras mesmo aquele que eu queria ter visto!). E lá fluiu a restante noite.
Graças ao Rui Xará tomei nota de mais um nome carinhoso e lamechas para chamar ao meu querido marido quando sair de casa sem fazer a cama, ou deixar a loiça por lavar - pode ser aplicado em qualquer outra oportuna discussão familiar - "meu pandinha" (é um animal fofinho mas não deixa de ser um urso!!!).
Graças ao Hugo Sousa fiquei muitíssimo mais esclarecida sobre a produção musical do kuduro e autoria das músicas - mais especificamente a música dos Buraka Som Sistema -, nem eles sabem o que escrevem mas conseguem ter um sucesso do caraças! Alguma coisa o público conseguirá apreciar. Isso é lá com eles.
Diogo Faro sigo as
tuas publicações com alguma regularidade (sim, porque não sou extremamente
atenta a essa coisa de redes sociais) e acho bastante piada ao teu humor
sarcástico. Não sei explicar, identifico-me, talvez seja isso. Gosto mais da
tua escrita, confesso. Mas gostei, satisfez. E consegui até perdoar a piada de
que “para ver mentiras vamos a Fátima!”, afinal de contas sou peregrina, cá
pelos meus motivos, mas sou.
Oh Jel, que bom foi rever-te. Talvez seja eu que
ando fora do teu percurso, mas para mim estiveste desaparecido. Fica a saber
que eu era fã do teu programa e super apoiante no Festival da Canção. E adorei
que me tivesses posto a cantar a bela da frase "roubaram tudo aos
pretos" tendo eu uma família de três pretos sentada à minha direita...
Impecável!
Tão bem que me revi nas discussões de casal que ... (não me recordo do teu nome e que pena tenho pois, na minha opinião, mereces a designação de melhor prestação: simples, prático e fartei-me de rir!). Desde os cabelos no ralo da banheira que te fazem tomar banho de imersão no polibã, à decoração da casa para o qual a tua namorada te pede opinião e te estás a cagar, muito bom!
As apresentadoras cumpriram o seu papel, que bem elas disseram era apresentar e não ter piada (se bem que em alguns momentos conseguiram tê-la).
À Caríssima Presidente da Fundação do Gil que aquando dos seus agradecimentos por ser várias vezes interrompida com piadinhas se mostrou um pouco empertigada (poderia dizer aborrecida, mas penso que a primeira designação se encaixou melhor no momento). Minha querida o que estaria à espera subindo a um palco juntamente com 14 pessoas que levam a vida a fazer piada de tudo e todos? Não esquecendo o facto de estar ainda bem presente nas nossas memórias a descoberta de uma presidente de uma determinada instituição que encheu os bolsos à grande e à francesa graças à solidariedade das pessoas. Descanse que os presentes não estavam ali para julgar a sua boa fé e continue a fazer o melhor por todas as crianças da sua fundação tão bem como tem feito até agora.
E assim passei uma excelente noite, na companhia do meu marido e de mais não sei quantas pessoas, todos a rir de piadas feitas sobre tudo e todos sem qualquer preconceito. Porque tal como o Nilton aconselhou "levemos a vida menos a sério".
Tão bem que me revi nas discussões de casal que ... (não me recordo do teu nome e que pena tenho pois, na minha opinião, mereces a designação de melhor prestação: simples, prático e fartei-me de rir!). Desde os cabelos no ralo da banheira que te fazem tomar banho de imersão no polibã, à decoração da casa para o qual a tua namorada te pede opinião e te estás a cagar, muito bom!
As apresentadoras cumpriram o seu papel, que bem elas disseram era apresentar e não ter piada (se bem que em alguns momentos conseguiram tê-la).
À Caríssima Presidente da Fundação do Gil que aquando dos seus agradecimentos por ser várias vezes interrompida com piadinhas se mostrou um pouco empertigada (poderia dizer aborrecida, mas penso que a primeira designação se encaixou melhor no momento). Minha querida o que estaria à espera subindo a um palco juntamente com 14 pessoas que levam a vida a fazer piada de tudo e todos? Não esquecendo o facto de estar ainda bem presente nas nossas memórias a descoberta de uma presidente de uma determinada instituição que encheu os bolsos à grande e à francesa graças à solidariedade das pessoas. Descanse que os presentes não estavam ali para julgar a sua boa fé e continue a fazer o melhor por todas as crianças da sua fundação tão bem como tem feito até agora.
E assim passei uma excelente noite, na companhia do meu marido e de mais não sei quantas pessoas, todos a rir de piadas feitas sobre tudo e todos sem qualquer preconceito. Porque tal como o Nilton aconselhou "levemos a vida menos a sério".
By Tatiana
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