Depilação a laser: vale a pena?

A depilação a laser tem vindo a ser, cada vez mais, uma verdadeira aliada na beleza das mulheres. Quem nunca pensou em acabar com o nosso maior tormento: os pêlos? A verdade, é que existe muita oferta no que respeita à promessa de acabar com estes inimigos. Hoje, falamo-vos da depilação a laser.

Apesar da ampla oferta relativamente à depilação, os métodos mais recentes - nomeadamente o laser - têm-se revelado eficazes neste sentido. Contudo, tendo sido eu uma pessoa que passou pela lâmina, cera, depilação a laser díodo e depilação a laser alexandrite, já vos consigo dar um feedback do método mais eficaz e, claro está, que o laser vence por muito pontos.

Para conseguirmos perceber qual o método que melhor funciona connosco (não esquecendo que cada pessoa é diferente), começamos por uma breve explicação sobre o pêlo.

O que é o pêlo?

Os pêlos são estruturas finas e mortas de substâncias queratinizadas, de forma cilíndrica, derivada de um anexo da epiderme: o folículo piloso. A queratina, que se encontra presente nos pêlos, é uma substância que fornece proteção a toda superfície do corpo. Os pêlos têm diversas fases de crescimento (que não nos alongaremos aqui), sendo que os métodos de depilação que existem atuam nestas mesmas fases. A depilação é tanto mais eficaz quando tem um seleção específica para a fase de crescimento mais indicada e o laser surge neste sentido: atuar na melhor fase para o nosso pêlo enfraquecer e "cair".

Laser: Díodo Vs Alexandrite

Foi há cerca de dois anos que decidi deixar a cera - com a qual o meu pêlo aguentava umas duas semanas e continuava a crescer com a mesma força - e, decidi avançar para o laser díodo. Na altura, já andava de olho numa página de facebook de uma clínica - prefiro não revelar qual - e aproveitei para conhecer o laser díodo quando fizeram um Open Day.
Depois de experimentar, sabendo que não teria efeitos no imediato e que o meu tipo de pêlo (claro e fino) exige mais sessões para obter resultados, decidir arriscar e comprei um pack de 6 sessões para zonas específicas e rezei para resultasse. E verdade seja dita que rezar não me serviu de muito, porque arrependi-me de adquirir o pack logo nas primeiras sessões por vários fatores: resultados (que não se viam), o adiamento constante das minhas sessões por parte da clínica (ora porque haveria um evento, ora porque a máquina estava em manutenção), enfim tudo o que me fez não gostar da experiência. Claro que tive de levar as sessões até ao fim, mas o certo é que resultados nunca os vi. Portanto, não recomendo o laser díodo, de todo.


Dada a minha insatisfação, tive de procurar novas soluções e, quando uma amiga minha me disse que estava muito satisfeita com o laser Alexandrite, tive de experimentar. Marquei com a Clínica do Pêlo (que utiliza exclusivamente este método) e notei logo diferenças na abordagem, isto porque antes de iniciar qualquer sessão tive uma consulta onde me foi explicado o método, onde foram colhidos dados de saúde que poderiam ser importante e, claro, explicado o crescimento do pêlo, bem como, o número de sessões que iram eventualmente ser necessárias para obter os melhores resultados. É um método em que o essencial é respeitar o ciclo do crescimento do pêlo, de forma a que o laser possa incidir sobre todos os pêlos, e não apenas sobre alguns deles.

Experimentei e adorei os resultados! Logo na primeira sessão vi uma diferença ENORME comparativamente aos métodos anteriores, então nas seguintes nem se fala. A verdade é que é um investimento e temos de estar dispostos a pagar mais mas, como costumo dizer, compensa bastante, porque só fazemos sessões de mês e meio em mês e meio, passando para de dois em dois meses e depois apenas fazer quando achamos que necessitamos de manutenção. A verdade é que com 6 sessões fiquei praticamente sem pêlos e os que nascem são mesmo muito finos e imperceptíveis, tanto que já me encontro em fase de manutenção e já não faço há meio ano!
Contudo, como nem tudo é fantástico e perfeito na vida, este método é um pouco doloroso, mas nada que os bons resultados não compensem.

O laser Alexandrite leva, então, um grande SIM!

Ps1: Pessoal, fica a ressalva que cada pessoa é diferente e, como tal, um método que pode funcionar comigo pode não funcionar da mesma forma para outra pessoa e viceversa, portanto aqui, conto-vos apenas a minha experiência pessoal.

Ps2: Uma das conclusões que retiro desta minha experiência e que acho importante de partilhar é escolhermos locais qualificados, com formação e boas referências. Podes ter um custo mais elevado, mas é notória a diferença.

E vocês, dream girls, qual o vosso método de eleição? Já experimentaram os dois de que aqui falei? Ficaram curiosas? Aguardamos os vossos comentários!

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